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Zonas sem rede móvel ainda são um problema em Belmonte

Autarca diz-se "surpreendido" com quantidade de zonas existentes

O presidente da Câmara de Belmonte, António Dias Rocha, diz-se “surpreendido” com a quantidade de zonas, no concelho, que carecem de cobertura de rede móvel. O lamento foi deixado na última reunião pública do executivo, com o autarca a revelar números da ANACOM que apontam para que, no concelho, ainda existam 185 edifícios sem cobertura. “Existe projeto para cobertura, vamos ver” disse.

O autarca deu mesmo exemplo da farmácia da vila (a única) em que, por vezes, proceder ao pagamento com o multibanco se pode tornar num suplício. “Não há rede e para as pessoas pagarem, têm que trazer o multibanco à rua” conta o autarca.

Dias Rocha recorda que foi em Belmonte que, em dezembro de 2023, o então primeiro-ministro demissionário, António Costa, anunciou o lançamento do concurso público internacional para a instalação de redes de banda larga nas chamadas “zonas brancas” – territórios onde não existe cobertura de rede ou esta não revela a qualidade adequada. Um projeto que visa abranger mais de 400 mil casas, em diversas regiões e que resultaria na cobertura da totalidade do território continental até 2026/2027. Porém, “nós por cá, não estamos satisfeitos” frisa o autarca.

Na reunião foi ainda revelado que existe a possibilidade de deslocar uma das antenas de rede móvel, situada em Belmonte, para uma outra zona, para assim “conseguir uma maior cobertura”. Um serviço de uma empresa privada, que vende depois a rede a outras operadoras, e que poderá também atuar na zona da Olas, onde há muito a população reclama fibra ótica. “Penso que este problema da ausência de rede móvel é ainda maior do que a falta de fibra” admite o autarca.

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