O festival de metal Butchery at Christmas Time tem lugar, mais uma vez, no Centro Cívico da Vila do Carvalho. Este ano, as atuações estão marcadas para sexta-feira e sábado, dias 8 e 9.

Catarina Simões, presidente da Direção, conta que “é um dos festivais mais antigos do país, com mais edições consecutivas. Tendo em conta que já é a 22.ª edição, andamos ‘a brincar’ a isto desde 2000”, explica, não esquecendo os dois anos de pausa devido à pandemia.

“Somos um festival do interior, com as dificuldades logísticas associadas ao interior: ir buscar uma banda ao aeroporto é um filme, as estadias e tudo mais, mas temos conseguido dar a volta, com muito voluntariado pelo meio”, acrescenta, valorizando o apoio de quem ajuda, visto ser um evento “com poucos apoios no geral”.

Começado na Guarda e depois trazido para a Covilhã – primeiro no Oriental de São Martinho, depois na antiga discoteca Ora Viva, atualmente é o Centro Cívico da Vila do Carvalho que, desde 2015, recebe o festival. “Já andámos a recuperar o espaço, pintámos tudo de preto, está tudo forrado com panos, apesar das dificuldades de, às vezes, chover lá dentro”, conta.

Complicações à parte, Catarina Simões considera que “tem corrido bem” e que têm sido bem recebidos pela Vila do Carvalho. “As pessoas vão lá e ajudam, tanto nas montagens, como nas desmontagens, ao estarem no evento a contribuir, o que é espetacular. Há um ambiente de comunidade da aldeia que não se encontra em todo o lado e nós prezamos muito isso”, afirma.

Para a representante do festival, as expectativas são “as do costume”. “Apesar da música ser meio violenta, o ambiente é muito familiar, toda a gente se conhece no meio do ‘heavy metal’ e é muito agradável, muito inclusivo e é muito convidativo para as pessoas aparecerem”, diz.

Catarina Simões adianta que a organização conta receber cerca de 150 pessoas, incluindo visitantes de todo o país e muitos espanhóis, também. O festival conta com bandas como Wormed, Divine Ruin, Verme, Visceral, entre outros.