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Belmonte quer tornar mais atractivo o Museu dos Descobrimentos

É, na vila, um dos museus que mais gente recebe e em que a interactividade é uma constante. Mas a Câmara de Belmonte pretende que o Museu dos Descobrimentos, inicialmente chamado de “À descoberta do novo mundo”, possa tornar-se ainda mais atractivo no futuro, cativando mais visitantes. E é por isso que tem em preparação uma candidatura a apoios externos para melhoria de conteúdos. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, António Dias Rocha, na passada semana, na reunião pública do executivo.

“Temos em preparação uma candidatura a apresentar até final do mês, para melhorar a tecnologia existente e tornar o museu mais atractivo. Estamos a falar de cerca de 400 mil euros” frisa o autarca.

O Museu dos Descobrimentos surgiu com o intuito de dar a conhecer “um dos maiores feitos de sempre da História das Descobertas Portuguesas”, o Achamento do Brasil, e dar a conhecer, estudar e divulgar o feito de um filho da terra, Pedro Álvares Cabral. “É um aproximar à história dos descobrimentos e do Brasil. Por isso esta epopeia foi produzida com o recurso às mais modernas tecnologias e técnicas museográficas de forma a ser entendida e compreendida por todos os públicos, inquietando-os, estimulando-os e dando-lhes a possibilidade de participarem, conhecerem e interpretarem a nossa história” explica a autarquia belmontense, sobre um museu que dispõe de várias salas e muitas aplicações interactivas. Aliás, a unidade museológica belmontense já venceu o prémio “Inovação e criatividade”, tendo sido concebido e criado pela empresa Arqueohoje. No espaço, é possível trocar com indígenas especiarias ou frutos, simular uma viagem em alto mar, entre outras tecnologias existentes.

Telhado do Ecomuseu precisa de intervenção

Na reunião do executivo, o vereador do PSD, José Mariano, apelou também a que trate “urgentemente” da cobertura do Ecomuseu do Zêzere, que depois de dias de maiores intempéries tem várias telhas levantadas.

“Estive lá há dias e lá dentro só cheira a mofo. O telhado, precisa de intervenção. Tenho medo que caia algum nevão e a estrutura não aguente” disse o vereador da oposição.

António Dias Rocha reconheceu o problema, e garantiu que “estamos a estudar a requalificação do Ecomuseu”. O autarca assegura que “já há um estudo para o arranjo do telhado” que será alvo de uma candidatura ao Portugal 2030. “Mas antes, teremos que tomar medidas em relação à cobertura, não aconteça ali alguma desgraça” disse o presidente da Câmara de Belmonte.

 

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