O incêndio que começou ao início da tarde de sexta-feira em Sarzedas, Castelo Branco, e progrediu em direção ao concelho de Proença-a-Nova, entrou em fase de resolução.

As chamas destruíram sete hectares de terreno e o perímetro do incêndio ultrapassa os 60 quilómetros.

Segundo Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, José Guilherme, durante a tarde houve “pequenas reativações, mas, devido à rapidez [de resposta], quer dos meios terrestres, quer dos meios aéreos, foi possível debelar essas reativações”, informou.

O responsável alertou que o facto de o incêndio estar agora em fase de resolução não significa um “desgraduar da atenção ao perímetro de incêndio”, mantendo-se “todos os trabalhos de consolidação e de rescaldo”.

Face à extensão do perímetro e às temperaturas altas registadas na zona, o trabalho de rescaldo deverá durar “várias horas, se calhar dias”, salientou.

Durante o ponto de situação, o responsável referiu terem resultado das operações um total de 14 feridos ligeiros, entre os quais um civil e um militar, não havendo “qualquer ferido hospitalizado”.

Os municípios de Castelo Branco e Proença-a-Nova ativaram os planos municipais de emergência e proteção civil.

A Câmara de Castelo Branco, em comunicado, informou que a situação de alerta se vai manter, pelo menos, até terça-feira, e prevê a proibição de acesso, circulação e permanência no interior de espaços florestais previamente definidos, proibição de realização de queimadas e proibição total da utilização de fogo de artifício.

Às 20:00 deste domingo estavam mobilizados para este incêndio 868 operacionais, 316 viaturas de apoio e seis meios aéreos.