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Estrada 338 vai para obras esta semana em Manteigas

Reabertura parcial do troço que liga a vila aos Piornos será em setembro, com recurso a semáforos e circulação alternada

O presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Flávio Massano, anunciou ontem, segunda-feira, 7, na reunião pública do executivo, que a Infraestruturas de Portugal (IP) vai iniciar esta semana a intervenção na Estrada Nacional 338, que liga Manteigas aos Piornos, e que se encontra encerrada ao trânsito há largos meses.

“Já fui informado pela IP que começa esta semana, talvez até hoje ou amanhã” garantiu o autarca, que anunciou também a realização de uma reunião com os empresários locais, quinta-feira, às 21 horas e 30, para avaliar os efeitos que o fecho da estrada tem tido nos negócios. “O objetivo é ouvi-los, saber o que estão a sentir e apresentar também algumas sugestões nesta fase difícil” disse Flávio Massano.

No que diz respeito à estrada, o autarca disse que a partir de 1 de setembro, data para a previsível reabertura do troço, dois quilómetros do mesmo serão regulados por semáforos, com “5 a 7 minutos de espera”, podendo então circular-se numa das vias. “Não é a melhor notícia do mundo, mas é melhor que nada” afirma Flávio Massano, que adianta ainda que até 31 de dezembro de 2024 a estrada ficará condicionada com semáforos, de modo a se estabilizarem as encostas com barreiras, e que, no início de 2025, espera-se que a via abra na sua plenitude.

A Estrada Nacional 338, que liga Manteigas aos Piornos, encontra-se encerrada desde dezembro de 2022. Flávio Massano já tinha anunciado em maio deste ano esta solução “provisória”, que passava pela realização de obras e a redução da via para “apenas uma faixa de rodagem, ao longo de um troço de dois quilómetros”, onde a circulação será feita alternadamente e com recurso a semáforos. O autarca estimava, então, que a intervenção física se iniciasse em meados de julho, o que não aconteceu. “Com um custo estimado de 250 mil euros e uma duração aproximada de 45 dias, espera-se que a EN 338 possa voltar a reabrir ao trânsito no dia 1 de setembro” adiantava.   Flávio Massano anunciava ainda uma solução definitiva, em que a autarquia, com a estreita colaboração da IP, do LNEC e do ICNF, iria “trabalhar num projecto de estabilização das encostas, de reflorestação e de instalação de redes de contenção.” “Estima-se que a intervenção definitiva tenha um custo aproximado de 3 milhões de euros e que possa estar concluída até ao final de 2024” anunciava.

O fecho da estrada tem dominado a ordem do dia em Manteigas e em abril um grupo de empresários locais, do turismo à restauração e comércio, foi à reunião pública do executivo camarário mostrar a sua “total disponibilidade” para participar em novas formas de luta para a reabertura da via, lembrando que havia “muita gente que foi afectada nos seus negócios após o fecho”.

Ao NC, a IP, em ofício, garantia que estava “empenhada” em articulação com a autarquia, GNR e baldios, com o apoio do LNEC, em definir “as medidas necessárias e fundamentais que permitam a reabertura, em segurança, da EN338” e que a reabertura dependeria “da capacidade de proceder às intervenções e do tempo necessário à sua implementação”, desde que “garantidas que estejam as condições de segurança no mínimo equivalentes às que se verificavam antes dos incêndios”. A IP dizia ainda que a queda “aleatória de pedras”, das mais variadas dimensões, se mantinha, em maio, com “algumas a destruírem mesmo a plataforma rodoviária”.

 

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