As obras na piscina coberta da Covilhã, para a reparação do tanque e a realização de prospeções geológicas que afiram se as condições do terreno suportam o volume de água do equipamento foram adjudicadas por 257 mil euros e um prazo de execução de 180 dias à empresa EFIMA.

A decisão foi anunciada no final da reunião privada da Câmara da Covilhã de sexta-feira, 8, depois de o anterior concurso ter ficado deserto e de o município ter informado que seria necessário também avaliar as fundações.

O concurso não inclui o sistema de aquecimento, motivo que anteriormente levou a piscina a encerrar por um longo período, mas o presidente, Vítor Pereira, frisou que “o sistema de aquecimento está a funcionar com normalidade” e, se houve problemas relacionadas com esse equipamento, “eles já terão sido resolvidos ou estarão em vias de resolução”.

A ausência de investimento no aquecimento levantou reservas à oposição, que manifestou preocupação quanto ao “funcionamento futuro da piscina”, por as máquinas continuarem a ser as mesmas e a intervenção apenas contemplar “a obra física”.

Pedro Farromba, da coligação CDS/PSD/IL, questionou também o momento previsto para a reativação da piscina, encerrada desde maio do ano passado.

“A obra foi adjudicada por 180 dias. Portanto, eu diria que no início do próximo ano, muito provavelmente, teremos piscina. Exatamente o ano das eleições autárquicas. Será coincidência?” referiu o vereador.

Vítor Pereira reiterou que a piscina não foi originalmente feita para ser ao ar livre e que “a cobertura poderá ter forçado a estrutura”, o que leva a avaliar o terreno por baixo do tanque “por cautela, por razões de segurança”, com o intuito de saber se suporta o elevado volume de água.

Segundo o presidente, se a prospeção determinar que “não há problema nenhum e que está tudo bem, tudo será mais rápido”. Se existirem problemas na estrutura, “aí já é um problema”, reconhece Vítor Pereira, sem se comprometer com uma data para a reabertura da piscina, localizada nos Penedos Altos.