A Câmara da Covilhã, através da sua Comissão de Toponímia, vai atribuir, no próximo sábado, 8, às 16 horas, Dia Internacional da Mulher, ao espaço verde que confina com a Alameda Europa e Alameda Pêro da Covilhã o nome de “Jardim Vítimas e Sobreviventes de Violência Doméstica”. Esta ação, que pretende “consciencializar todos os cidadãos para o flagelo que continua a marcar as sociedades atuais”, é uma das três iniciativas agendas para celebrar o Dia Internacional da Mulher.

A segunda ação, logo a seguir, é atribuir o topónimo “Rotunda das Mulheres Operárias Têxteis” ao largo de forma circular que estabelece a ligação entre a Avenida Cidade do Rio de Janeiro e o Parque Industrial do Canhoso, homenageando as operárias têxteis.

Na sexta, 7, às 11, será atribuído o antropónimo Largo Carina Franco ao largo principal de acesso à Escola Básica de São Domingos. Carina Franco foi professora e diretora desta escola, e a Câmara quer reconhecer “o empenho, dedicação e altruísmo que sempre dedicou à comunidade escolar e à cidade.”

Também a Coolabora promove iniciativas. Na sexta, 7, às 18 e 30, promove um debate com a activista e investigadora Maria João Faustino, seguida de homenagem a Maria Teresa Horta e Adília Lopes, falecidas recentemente. Haverá ainda instalações artísticas promovidas por jovens e uma mostra de curtas, seguida de debate, além de ações de rua, que visam chamar a atenção para os ataques e violações dos direitos humanos das mulheres. “Em pleno século XXI, depois de tanto tempo de desigualdades, mas também de direitos alcançados pelas mulheres, poderíamos pensar que estando conquistados, não lhes seriam usurpados. Mas na verdade a luta não tem parado pois os ataques são constantes” frisa a Coolabora.