O Sporting da Covilhã defronta no próximo domingo, 4, às 15 horas, no Santos Pinto, o já tranquilo Caldas, para a décima e última jornada da série 2 da fase de manutenção na Liga 3. E já sabe que, se quiser evitar calafrios, ou contas, terá que vencer, de modo a garantir a permanência neste escalão.

As contas até são fáceis de fazer: se vencer, o Covilhã mantém-se. Se perder, desce. Se empatar, precisa que no outro jogo que diz respeito às contas da permanência, haja também um empate. Ou uma vitória do Lusitânia.  Tudo isto porque o Covilhã aborda a última jornada com 13 pontos, mais um que o Oliveira do Hospital (12) e três que o Lusitânia (10). Porém, as duas equipas, últimas classificadas, jogam entre si nos Açores na última ronda. E não podem perder as duas.

Logo, se o Covilhã empatar com o Caldas, fará 14 pontos e rezará, ou pelo empate entre Lusitânia e Oliveira do Hospital, ou para que o Lusitânia ganhe, pois ficaria com 13 pontos e o Oliveira do Hospital com 12. Mas uma vitória destes, deixá-los-ia com 15 pontos, e por isso, a salvo da descida. Já em caso de derrota covilhanense, os serranos mantinham 13 pontos e, por isso, estariam despromovidos. Porque uma vitória, fosse de Oliveira do Hospital ou do Lusitânia, deixava qualquer uma das equipas em vantagem sobe os leões da serra.

Para se chegar aqui, dizer que o Covilhã desperdiçou nas duas últimas jornadas a hipótese de já estar a salvo. Se, em casa com o Lusitânia já se sabia, à partida, que uma vitória dava manutenção, na passada sexta-feira, 25, dia da Liberdade, os covilhanenses iam sabendo que o Lusitânia perdia com a União de Santarém e que, face a isso, até um empate frente ao Oliveira do Hospital chegava para não ter que deixar as contas da permanência até à última jornada. Porém, nesta 9ª jornada da série 2 da Liga 3, apesar do Covilhã dominar a primeira meia-hora de jogo, acabou por perder por 1-0